
vice Odílio Rodrigues (Foto: Marcelo Hazan)
O ano começou para o Santos no dia 3 de janeiro, data da reapresentação do elenco para a pré-temporada, mas inicia oficialmente neste 1º de fevereiro para o presidente Luis Alvaro Ribeiro. Após 60 dias afastado por licença médica, o dirigente reassumiu oficialmente suas funções. A infecção pulmonar que o adoeceu agora já não atrapalha mais e ele está apto a comandar o clube.
Sem Laor, como o dirigente é conhecido, o Peixe fez sete contratações, sendo a de Montillo a mais badalada delas (e mais cara da história do clube), sob o comando de Odílio Rodrigues, vice-presidente. Mesmo de licença, ele diz que acompanhou a negociação e faz projeção otimista para a equipe, líder do Paulistão, em 2013.
- Estou cheio de energia e de vontade. Acho que nesse ano o Santos vai marcar história. Conversei todos os dias com o Odílio. Estava de licença, mas não “entubado”, então sempre nos falávamos. Assisti a jogos dos meninos da base, mas ele (Odílio) tinha plena e total autonomia para gerir o clube. As coisas foram bem feitas, mas tudo foi conversado. Acompanhei online a difícil negociação do Montillo e hoje temos um plantel para disputar tudo com chances de ganhar – diz o presidente.
Apesar de estar recuperado, Luis Alvaro não representará o Santos no encontro dos clubes europeus, no Catar. Além do Peixe, o Corinthians foi o outro time brasileiro convidado para o evento que ocorrerá nos dias 5 e 6 de fevereiro. Felipe Faro, superintendente de esportes, e Pedro Luiz Conceição, integrante do Comitê de Gestão, estarão no local em nome do Peixe.
Laor acredita que o encontro será importante para discutir as tão desejadas excursões de clubes brasileiros à Europa, além da reestruturação do calendário. A antiga vontade do presidente, já compartilhada pelo técnico Muricy Ramalho, é fazer intercâmbios e amistosos contra equipes do Velho Continente para evitar o distanciamento entre o futebol sul-americano e o europeu. Tal fato foi citado em 2011, após a derrota santista por 4 a 0 para o Barcelona, pelo Mundial de Clubes, no Japão, como uma das desvantagens dos times nacionais.
