Tcheco, Assunção, Deco, Léo, Julio Cesar, Juninho Pernambucano. Os ‘vovôs’ da Série A estão distribuídos nas mais diversas posições, e continuam brilhando cada um a seu modo: o atacante do Figueira empilha seus gols, assim como o zagueiro Índio. O meia Renato Abreu marcou duas vezes e continua sendo a referência de um Fla cada vez mais novo, que tem agora em Adryan a expressão da mudança. No momento, dirigimos atenção especial àqueles que podem compor a equipe olímpica no final do mês, e deixamos um pouco de lado a importância destes atletas mais rodados.
Ao mesmo tempo, porém, vemos o campeonato se reforçar cada vez mais com estes jogadores mais experientes, como Zé Roberto, no Grêmio, e o recém-anunciado Seedorf, prelúdio de uma nova era no Botafogo. Atletas que ainda apresentam condições de jogar em alto nível, técnica e fisicamente, e sobre os quais recairá grande responsabilidade do sucesso de suas equipes na temporada. Ao contrário dos garotos, sujeitos a sucumbir às vivencias que ainda não experimentaram no mundo da bola, sabe-se que os veteranos assumirão a tarefa com maestria.
Fala-se muito em jogadores em fim de carreira que voltam ao país para pendurar as chuteiras em terras conhecidas. Ao invés de pensar neles como quem está perto do fim, prefiro entende-los como aqueles que estão mais longe do início. O futebol que ainda têm nos pés é um bom indicativo disso.
CURTAS:
- Com a corda no pescoço, Joel conseguiu mais um respiro com a vitória sobre o Atlético-GO no Engenhão. Mesmo assim, o resultado, 3 a 2, ainda não o livra totalmente da ameaça de demissão do Fla, que, aliás, ainda deve a ele reforços que precisam vir urgentemente.
- No segundo reencontro com a torcida do Grêmio, Ronaldinho conseguiu, enfim, sair por cima, após o triunfo do Atlético no Olímpico. A reação do meia após a partida foi lamentável, mas dá indícios de que algo extremamente sério abalou de vez as relações do jogador com o clube. E não falo apenas da torcida.
- Uns reagem, outros param no tempo. São Paulo e, principalmente, o Fluminense, vão mostrando que tem outras pretensões que não o luto pelas eliminações em Copa do Brasil e Libertadores. Inter e Santos, porém, mostram exatamente o contrário, enquanto as rodadas vão passando e os resultados vão ficando fora do alcance.