Parceria entre Gallo e Maurício Copertino, agora, é
na Seleção de base (Foto: Lincoln Chaves)
Maurício Copertino já rodou o mundo no futebol. Atuou por sete times do Brasil, além de Al-Ahli (Arábia Saudita), Panahaiki (Grécia) e Hanan Jian (China). O clube onde tudo começou, porém, é aquele pelo qual o ex-zagueiro nutre o maior carinho e que leva o nome da cidade onde nasceu: o Santos.
Foram quase 20 anos passados na Vila Belmiro, entre 1984 (quando chegou às equipes de base) e 1995, "interrompidos" apenas pelos empréstimos a Tupã (1991) e Oeste (1992). Pelo Santos, conquistou um título (Copa Denner, em 1994) e fez parte do grupo vice-campeão brasileiro de 1995, ao lado de Camanducaia, Marcelo Passos, Edinho e o amigo Alexandre Gallo, de quem será auxiliar-técnico na mais nova empreitada da carreira: a seleção brasileira sub-20.
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- Ter jogado no Santos foi o maior orgulho da minha vida como atleta. Joguei em três países, e em todos os lugares onde fui, sempre era reconhecido como ex-jogador do Santos - diz o ex-zagueiro, em entrevista ao programa "Corpo em Ação", da TV Tribuna.
Apesar disso, Copertino, de 42 anos, não esconde a satisfação com a oportunidade de trabalhar em uma Seleção.
- Eu me sinto muito orgulhoso. Na minha vida, as coisas foram conquistadas passo a passo. Sempre fui um cara bem centrado naquilo que coloquei como objetivos, e graças a Deus, eu sempre os alcancei. Participar de uma Seleção é o sonho de qualquer profissional - destaca.
No Santos, Copertino (com microfone) brinca em
entrevista, em 1995 (Foto: Reprodução / TV Tribuna)
Na CBF, Copertino dará sequência a longa parceria que mantém com Gallo. Os dois trabalham juntos desde 2006, quando o ex-zagueiro foi auxiliar do ex-volante do Santos no Internacional.
- O Gallo é um cara fácil de se trabalhar. Temos uma linha de pensamento parecida. Tem sido bem tranquilo. Estamos nos conhecendo ainda mais, conversando bastante. Nós dois amadurecemos muito na carreira, e está sendo muito importante (a parceria). Será maravilhosa essa nossa passagem (pela sub-20) - garante o ex-zagueiro, que esteve com Gallo no Náutico, último clube de ambos antes da Seleção.
Na última sexta-feira, Gallo e Copertino fizeram a primeira convocação da seleção sub-17 (que também será comandada por eles em 2013, já que será a geração dos Jogos Olímpicos de 2016). A dupla assume o cargo logo após o fiasco da Seleção no Sul-Americano Sub-20, e a um mês da sub-17 entrar em campo pelo torneio continental da categoria, que qualifica para o Mundial, em outubro, nos Emirados Árabes Unidos.
- Nós sempre trabalhamos em clubes, que são torcidas mais segmentadas. Agora, são 200 milhões de pessoas torcendo por nós. Então, o atleta tem de ter esse espírito, porque é o que vamos cobrar. Que ele (atleta) venha sem interesses, mas pela satisfação de se defender a Seleção. Quem tiver esse espírito, será muito bem recebido pela gente - conclui.