quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Bom Senso se reúne com ministro e expõe suas propostas para a LRFE


Paulo Autuori coletiva São Paulo Torneio de Munique (Foto: AFP)Paulo Autuori reforçou o Bom Senso FC no encontro com o ministro da Casa Civil (Foto: AFP)


Foi realizada nesta sexta-feira uma reunião entre o Bom Senso F.C e o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante. No encontro, houve diálogo sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte (LRFE), que tem sido discutida tanto pelo movimento de jogadores quanto pelos clubes.


Reforçados pelo técnico Paulo Autuori, os integrantes do movimento falaram sobre suas principais propostas para a lei. Entre as principais divergências entre o movimento e os clubes, está uma proposta - feita pelo primeiro - para que no máximo 70% do orçamento de um clube seja destinado ao futebol. Há também diferenças nas propostas para o comitê de acompanhamento da lei e no ano em que as punições entrariam em vigor. O Bom Senso quer que seja em 2016, e os clubes, em 2019.


Em relação ao comitê de acompanhamento, há divergência em relação aos membros presentes.


- A CBF quer um representante dela, outro dos clubes, um da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), um dos atletas e um do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Nós queremos CBF, clubes, atletas, treinadores, patrocinadores, executivos de futebol e árbitros - explica Enrico Ambrogini, diretor executivo do Bom Senso.



A reunião durou pouco mais de uma hora, e o ministro ouviu as propostas do movimento. Um novo encontro deve ser realizado na próxima semana, já com uma posição do governo sobre as propostas apresentadas. Presidente do Coritiba e representante dos clubes e da CBF no caso, Vilson Ribeiro de Andrade se mostrou otimista em relação à possibilidade de consenso entre as partes.


- Acho que os pontos de divergência são pequenos, e há boa vontade dos clubes e do governo. Agora, com as propostas em mãos, é o congresso quem vai decidir - disse.