A página já virou para Guto Ferreira, que conquistou neste fim de semana o acesso para a Série A com a Ponte Preta e sonha com o título. Mas o ano de 2013, quando dirigiu a Portuguesa, ainda não foi completamente esquecido. Após conquistar a permanência dentro de campo, viu a equipe ser rebaixada para a Segundona pela escalação irregular do meia Héverton no jogo contra o Grêmio, na última rodada do Brasileirão.
- Grohe exalta Grêmio em goleada e
diz que trabalhou pouco no Gre-Nal - Elias, sobre posição no Timão:
"Não dá tempo do volante chegar na área"
Sempre que perguntado, o técnico jura que desconhecia a situação do meia, julgado dias antes do jogo e suspenso por dois jogos por ter xingado o árbitro Ricardo Marques Ribeiro contra o Bahia. Sem ciência do caso, Guto o deixou no banco, o colocou em campo no segundo tempo, e o time perdeu quatro pontos no STJD.
Parecendo desconfiado de alguma ação de bastidores, o treinador falou sobre o tema no desta segunda-feira e deixou no ar a sua angústia:
- Na realidade, a gente tem ideias do que pode ter acontecido, mas como não tem provas não pode ficar falando. Há pessoas responsáveis por desvendar, tem muita gente correndo atrás disso. Mas dizer que digeriu na minha cabeça, não digeriu. É vida que segue - afirmou.
Desde o início do ano, o Ministério Público de São Paulo investiga o caso, mas até o momento não apresentou nenhuma prova de irregularidade. Beneficiado de maneira indireta, já que permaneceu na Série A, o Fluminense ainda briga por uma vaga na Libertadores. Já a Lusa, que disputou a Série B, foi rebaixada para a Série C com cinco jogos de antecedência.
Guto Ferreira participou do Arena SporTV desta segunda-feira (Foto: Marcelo Braga)