Santos de Enderson não vence há seis partidas
(Foto: Ivan Storti / Divulgação Santos FC)
Fluminense, Internacional, Corinthians, Cruzeiro e São Paulo. No primeiro turno, a sequência de concorrentes diretos pelo G-4 do Campeonato Brasileiro "derrubou" Oswaldo de Oliveira do comando do Santos. Na segunda metade do campeonato, essa mesma série vai complicando Enderson Moreira. As derrotas para Flu, Colorado e Timão não só deixaram o Peixe fora da briga pela Libertadores como colocaram a permanência do técnico para 2015 em xeque.
O Peixe iniciou as duas sequências de pedreiras em boa fase. No primeiro turno, o Peixe havia obtido três vitórias consecutivas e ocupava o quinto lugar do Brasileiro, com o mesmo número de pontos do quarto. Após derrotas para os cinco rivais diretos pelo G-4 (amenizadas apenas por vitórias sobre Chapecoense e Atlético-PR, que ocorreram em meio a esses jogos), o time caiu para 10º, a oito pontos do G-4. A queda de produção custou o emprego de Oswaldo.
Enderson assumiu o Santos em setembro, e a equipe reagiu, reduzindo a distância para o G-4 para cinco pontos antes de reencontrar os rivais diretos. O Peixe, porém, acabou derrotado outra vez por Fluminense, Inter e Corinthians. Além disso, não saiu de um empate por 1 a 1 com a Chapecoense e deixou a Copa do Brasil, eliminado pelo Cruzeiro. A 11 pontos da zona de classificação à Libertadores, o Alvinegro só cumprirá tabela até o fim do ano.
O Santos vive o pior jejum da temporada (seis partidas sem vencer). Enderson tem contrato até o fim do ano que vem, mas vem adotando discurso cauteloso quanto ao futuro no clube - que terá eleições em dezembro. O bom desempenho dele no início de trabalho no Peixe, quando chegou a atingir aproveitamento inferior apenas ao do Cruzeiro no Brasileirão e a perspectiva de um trabalho de longo prazo, ainda dão forças ao técnico nos bastidores.