quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Dracena teme desvalorização do elenco sem disputa da Libertadores


Edu Dracena Curta Santos (Foto: Lincoln Chaves / Globoesporte.com)Edu Dracena, preocupado com a temporada 2013

(Foto: Lincoln Chaves / Globoesporte.com)


Desde 2010, o Santos tem apresentado queda de rendimento no segundo semestre. A equipe costuma ser arrasadora no início das temporadas, conquistando dois títulos por ano, mas sempre cai no Brasileirão (oitavo lugar em 2010 e décimo em 2011) . A geração Neymar, que conquistou uma Copa do Brasil, uma Taça Libertadores e três edições do Paulista, nunca venceu o campeonato nacional. Até este ano, o problema não atormentava tanto, já que o Peixe entrou nas duas últimas edições da competição já classificado para a disputa da América. Agora é diferente.


Campeão paulista e da Recopa Sul-Americana em 2012, o Santos, que caiu nas semifinais da Taça Libertadores, não conseguiu engrenar no Brasileirão mais uma vez. Em 11º lugar, com 43 pontos, o time da Vila Belmiro está 15 atrás do G-4, faltando apenas cinco rodadas para o fim. Libertadores agora só se for em 2014. Essa situação preocupa o zagueiro Edu Dracena .


- A Libertadores é o torneio mais importante da América do Sul. (Estar fora) não significa só a perda de dinheiro e patrocínios para o clube, mas também a desvalorização dos atletas - afirma o capitão, que levantou o cobiçado troféu em 2011.


Para o jogador, a conquista do Brasileirão em 2013 serviria como alento. Para isso, porém, lembra Dracena, o time precisa ter desempenho uniforme durante a temporada.


- Tomara que isso mude, para que essa geração que criamos aqui ganhe o único título que nos falta: o Brasileiro. Infelizmente, 2012 acabou para o Santos. Temos de vencer os jogos finais e pensar em vir melhores na próxima temporada - analisa o jogador.


A diretoria já se movimenta planejando a próxima temporada. Juan, Fucile e Bernardo, todos contratados por empréstimo, devem deixar o time no fim do ano, enquanto Aranha, Bruno Rodrigo, Léo e Ewerton Páscoa, todos com vínculo até dezembro, conversam para ficar. Por outro lado, o maior desejo da diretoria é repatriar o ídolo Robinho, atualmente no Milan, da Itália. A negociação existe, mas ainda longe de ser concretizada.


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