Modesto diz que momento é preocupante,
mas não caótico (Foto: Reprodução SporTV)
Modesto Roma Júnior assumiu a presidência do Santos há cerca de uma semana, tempo insuficiente para ter um panorama completo da atual situação financeira do clube, mas o bastante para perceber que será grande seu desafio à frente do time alvinegro. O primeiro deles é um tanto urgente: quitar as dívidas com os atletas, que estão com dois meses de salários atrasados – os pagamentos regidos pela CLT (Consolidação das Leis de Trabalho).
A falta de fontes de rendas neste início de temporada preocupa. As cotas de TV relativas ao Campeonato Brasileiro e ao Paulista deste ano foram antecipadas pela administração anterior para encerrar outras pendências. A esperança é que a Huawei, empresa asiática que estampou sua marca na camisa do Santos no final de 2014, confirme a extensão do contrato até o fim de 2015 e aceite antecipar parte dos R$ 18 milhões que pagará pelo espaço.
- A situação é preocupante, mas não é caótica. Estamos trabalhando por recursos para liquidar isso num breve espaço de tempo – disse Modesto.
Os atrasos nos compromissos com os jogadores têm sido constante na Vila Belmiro – a possibilidade de chegar ao terceiro mês, o que permitiria uma saída por vias judiciais, tem sido uma ameaça real no clube.
- Está tudo tranquilo até 5 de fevereiro (quando deve ser paga a próxima remuneração). Mas a preocupação não é essa, é a do pagamento dos salários dos atletas. Eles trabalharam e precisam receber. Temos que nos esforçar para que o mês do Santos volte a ter 30 dias. Está tendo 60, e não podemos compactuar com isso – completou o dirigente.