quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Rafael tem comemoração caseira e faz balanço positivo do centenário


Rafael Cabral - Santos (Foto: Ricardo Saibun / Santos FC )Rafael conquistou mais um título pelo Santos

(Foto: Ricardo Saibun / Santos FC )


A média de dois títulos por ano foi mantida no centenário do Santos com a conquista da Recopa Sul-Americana, nesta quarta-feira, diante da Universidad de Chile. No entanto, a festa teve de ser adiada: o técnico Muricy Ramalho não aliviou e os jogadores voltaram ao trabalho já na tarde desta quinta, no CT Rei Pelé. Mais reservado do que os companheiros de equipe na “geração Neymar” dos Meninos da Vila, o goleiro Rafael garante que sua comemoração foi caseira durante a madrugada.


- Foi bem tranquila a comemoração, estou muito feliz. Cheguei em Santos (do Pacaembu) e fui direto para casa, comemorei com minha esposa, meu pai, e dormi. Até porque tem treino nesta tarde, temos de trabalhar porque domingo tem jogo contra o Grêmio, no Olímpico - disse o goleiro.


Apesar do pouco reconhecimento dado à taça da Recopa pelos rivais, Rafael lembra que é mais um título internacional para sua carreira e para a história do Santos. Desde 2010, quando assumiu de vez o posto de titular durante a Copa o Brasil, já são seis títulos conquistados pelo Peixe - e a boa média de dois por ano. Segundo ele, o balanço do centenário é positivo com os títulos do Paulista e da Recopa, apesar das saídas conturbadas de ídolos como Elano e Ganso.


- É um título internacional, e muita gente pode não dar valor, mas quem está lá valoriza. Dizem que são apenas dois jogos, mas para jogarmos esses jogos fomos campeões da Libertadores. Tem de ser muito comemorado e valorizado. La U é um grande time e valorizou ainda mais - declarou.



- Antes do centenário, vínhamos de dois anos vitoriosos, com duas conquistas em cada ano. Conseguimos manter essa média no centenário. Demos alegria para torcida, para nós atletas. Foi mais positivo que negativo, com certeza. Todo ano acontecem coisas ruins. Nossa eliminação na Libertadores foi em uma semifinal, brigamos pelo título. Teve a saída do Ganso, mas foi muito mais positivo – disse Rafael.


Para o ano que vem, no entanto, o goleiro se prepara para viver uma situação diferente: não participar da Libertadores no primeiro semestre. Com 12 rodadas a serem disputadas no Brasileirão, o Santos precisa tirar a diferença de 11 pontos para o Vasco, quarto colocado, e torcer contra outros times em melhor posição na tabela. Rafael promete esforço para recuperar o mau rendimento das primeiras rodadas, mas admite que a missão é complicada.


- Se não tivéssemos perdido alguns pontos, estaríamos na briga por Libertadores. É jogo a jogo, ganhar e pontuar. Nem nós sabemos onde vamos chegar. Vacilamos lá atrás, agora é trabalhar para pontuar. É duro uma equipe como o Santos não disputar uma Libertadores, por isso ainda vamos tentar buscar. Sabemos que é difícil e se conseguirmos vai ser como um título - completou.


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