quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Santos usa prêmio da Recopa com bicho e despesas, e pede valorização


Ao menos do ponto de vista financeiro, o título da Recopa Sul-Americana não valeu muito ao Santos. Se a conquista sacramentada na noite desta quarta-feira, com vitória por 2 a 0 sobre a Universidad de Chile, no Pacaembu, serviu para manter a média de dois troféus do clube por temporada, feito realizado desde 2010, os cofres não ficaram mais cheios por conta da nova taça.


O Peixe recebeu 300 mil dólares (aproximadamente R$ 610 mil) como campeão do torneio e usou toda a premiação no bicho para os atletas e com as despesas da viagem em voo fretado para Santiago, no Chile, pelo jogo de ida.


Justamente por isso, o superintendente de futebol do Santos, Felipe Faro, reclama do valor pago ao clube pela Conmebol, e também lembra que a premiação para o campeão da Libertadores não é das mais atrativas.


- Tivemos as despesas para a viagem ao Chile, com voo fretado, que foi uma opção do clube, e revertemos a premiação aos jogadores. Basicamente é isso. Não sobrou nada. Não é um dinheiro grande, mas é o que a Conmebol dá. Acho que sim (a premiação deveria ser maior), na Libertadores também, mas cabe aos clubes se unirem e reivindicarem uma cota maior – afirma o dirigente.


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Mesmo com a sequência de fracassos do Santos após levar o Paulistão, Faro não enxerga o título da Recopa como um “alívio” para o restante do centenário. De acordo com o dirigente, a conquista é importante para o clube e serve de motivação para a equipe se recuperar no Brasileirão, no qual ocupa a 12ª colocação, com 33 pontos.


Após o título, o elenco se reapresenta na tarde desta quinta-feira no CT Rei Pelé. A equipe encara o Grêmio no próximo domingo, às 18h30m, no Estádio Olímpico, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro.


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