Galhardo, em treino do Santos, em Teresina
(Foto: Lincoln Chaves / globoesporte.com)
A lesão no músculo adutor da coxa esquerda sofrida por Bruno Peres ainda no primeiro tempo da vitória do Santos por 2 a 1 sobre o Oeste, no último dia 31, pelo Campeonato Paulista, deu a brecha para que Rafael Galhardo voltasse a ter chances como titular na lateral direita do Peixe. O jogador, que só atuou duas vezes em 2013, fará seu segundo jogo consecutivo como dono da camisa 4 santista. Uma sequência que ele considera importante na sadia briga pela posição com Bruno Peres.
- Todo jogador gosta de estar jogando. Infelizmente, o Bruno se machucou, como ocorreu comigo no ano passado (Galhardo fraturou o quinto metatarso do pé esquerdo e ficou fora de combate por quase cinco meses). Espero aproveitar. Tenho trabalhado, treinando forte para isso. Fiz um jogo (contra o São Caetano, na última quinta-feira) e ter uma sequência será muito importante para mim - analisou o lateral, que chegou a ser titular no empate sem gols com o Corinthians, em março, mas teve trabalho na marcação e saiu no intervalo.
A partida de volta entre Santos e Flamengo-PI está prevista para o próximo dia 17, na Vila Belmiro. Caso o Peixe vença em Teresina por dois gols de diferença ou mais, elimina a necessidade de um segundo jogo. Embora não coloque a vitória com folga como objetivo, Galhardo admitiu a importância de uma semana livre para treinos.
- Nossa meta é vencer o jogo, independentemente do resultado. Se for por dois gols (a mais), é melhor, porque teremos a semana cheia pra trabalhar. Mas, o jogo de quarta-feira é dificil e complicado. Ainda não conhecemos muito (a forma como o Flamengo-PI), mas o Tata vai passar o vídeo para identificarmos os pontos fortes do adversário - avalia.
Assim como Léo, Galhardo também deu ênfase a receptividade dos santistas em Teresina, desde as dezenas de torcedores reunidos no aeroporto no desembarque do elenco, na madrugada de terça-feira, até as quase mil pessoas que assistiram o treino do Santos no gramado do Albertão.
- É diferente... Acho que o calor da torcida (do Nordeste) é até maior. A gente conversou sobre isso na terça. Eram quase duas da manhã, e o aeroporto cheio. É maravilhoso receber esse carinho. Esperamos que a torcida encha o estádio na quarta, para dar apoio ao Santos - conclui.