segunda-feira, 29 de abril de 2013

Rafael elogia Mogi Mirim e valoriza histórico do Santos em mata-matas


Rafael Santos (Foto: Ricardo Saibun/Divulgação Santos FC)Rafael brilhou na decisão por pênaltis no domingo

(Foto: Ricardo Saibun/Divulgação Santos FC)


Assim como o restante do elenco do Santos, Rafael Cabral ganhou o domingo e a segunda-feira de folga depois da classificação à semifinal do Paulistão - nos pênaltis, o camisa 1 brilhou e pegou duas cobranças, garantindo a vitória santista por 4 a 2 após empate por 1 a 1 no tempo normal. O descanso, no entanto, está em segundo plano. O goleiro está mesmo de olho no Mogi Mirim, dono do melhor ataque do Estadual (42 gols) e última pedra no caminho alvinegro até a decisão.


Preocupado, mas otimista. Apesar de esperar um jogo difícil diante do Sapão, Rafael está confiante. Ele destacou que o time costuma crescer em momentos de decisão e valorizou a série invicta de 14 jogos do Peixe (12 pelo Paulistão e dois na Copa do Brasil).


- Nesse campeonato tivemos bons jogos e outros que não fomos tão bem, mas não temos perdido. E tem outra coisa: crescemos no momento certo. A equipe está desempenhando o melhor futebol na fase mais importante. Nós melhoramos muito nossa posse de bola. Contra o Mogi, nós temos de ficar ligados nos contra-ataques. Eles têm jogadores rápidos, então se perdermos a bola, eles vão imprimir velocidade. É uma equipe forte, que respeitamos - avaliou Rafael, que recebeu a reportagem do GLOBOESPORTE.COM em seu apartamento, em Santos.


Diante do Mogi Mirim, o Santos coloca à prova uma estatística positiva. De 2010 para cá, nos sete mata-matas em que chegou às semifinais, o Peixe só não alcançou a decisão uma vez - quando foi eliminado da Libertadores do ano passado pelo Corinthians. Nas outras seis ocasiões, foram cinco títulos (três Paulistas, uma Libertadores e uma Copa do Brasil) e um vice (Mundial de Clubes). Para Rafael, a eficiência alvinegra se deve à união do grupo.


- Nosso elenco é determinado e humilde. A gente percebe que o grupo é bem unido, nesses momentos se fecha ainda mais. A contração nesse tipo de jogo (mata-mata) é importante. Aquele negócio de não se tomar gol em casa, marcar fora... E são nesses momentos que a equipe tem crescido. Acredito que seja isso: respeito, união e fechamento - analisou.


Rafael e o elenco santista se reapresentam nesta terça-feira no CT Rei Pelé e dão início à preparação para o jogo diante do Mogi. O Peixe tenta o inédito tetracampeonato paulista.