Bruno Cassucci - 24/10/2013 - 07:02 Santos (SP)
Com lesão no joelho direito, Marcos Assunção pediu para ficar sem receber salários enquanto não voltar a ser relacionado pelo Santos, mas o clube não sabe o que fazer. A legislação trabalhista não permite que um empregado fique sem ser remunerado, e o Peixe estuda alternativas legais para atender a vontade do atleta e economizar.
Nesse cenário, nem mesmo a rescisão de contrato está descartada. O volante tem vínculo com o Santos até o fim deste ano, quando irá se aposentar. Uma das hipóteses cogitadas pela diretoria é sugerir um rompimento amigável, sem indenização. Há outras possibilidades que serão tratadas em reunião entre a diretoria alvinegra, o atleta e o empresário dele.
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Depois que Assunção fez o pedido à direção, o assunto foi encaminhado para o departamento jurídico do Santos. Apesar de entenderam que o jogador tomou tal atitude com boa intenção, os advogados do clube não querem deixar brecha legal que possa ocasionar futuro processo.
Contratado no início deste ano, o volante não conseguiu ter sucesso no clube de coração, pelo qual passou duas vezes na década de 90. Ele tem apenas dez jogos e custa caro: cerca de R$ 200 mil por mês. A última partida dele foi contra o Grêmio, pela Copa do Brasil, há dois meses.
Na última segunda-feira, Marcos Assunção fez um procedimento no joelho direito, com a inserção de PRP (Plasma Rico em Plaquetas). A lesão do jogador é antiga, vem desde agosto do ano passado, quando ele operou o joelho no Palmeiras e voltou a jogar antes do previsto.