terça-feira, 29 de outubro de 2013

Relatório de 'caso Breda' é aprovado, e funcionários podem ser punidos


Bruno Cassucci e Bruno Giufrida - 29/10/2013 - 23:52 Santos (SP)


Reunião do conselho deliberativo do Santos (Foto: Bruno Cassucci)


Em reunião realizada na Vila Belmiro na noite desta terça-feira, o Conselho Deliberativo do Santos aprovou o relatório sobre o "caso Breda", entregue pela Comissão de Inquérito e Sindicância do clube. Com a aprovação dos conselheiros, os nomes dos três funcionários indicados serão avaliados pelo Comitê de Gestão, que pode adverti-los.


A reunião teve início por volta de 20h. A discussão do caso teve duração de cerca de 1h30. Os três indicados no relatório são: Cesar Lima, gerente financeiro, Luis Fernando Paiva Vella, ex-gerente de patrimônio e atual gerente de logística e segurança, e Kenso Noguchi, o Jorge, responsável pelo transporte. O sócio Daniel Gualberto Chaib, por ter participado do caso intermediando a relação do clube com a Breda, pode ser excluído do quadro de associados.


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Não cabe ao Conselho Deliberativo, contudo, tomar providências para punição dos acusados. O assunto será discutido em reunião do Comitê de Gestão e deve ir à votação para que seja tomada uma atitude em relação ao envolvimento dos funcionários. Há a possibilidade de demissão.


Durante a longa reunião, também foi discutida a alteração da decisão do plenário sobre as cadeiras cativas remidas na Vila Belmiro. A Teisa (Terceira Estrela Investimento) também apresentou um planejamento para a próxima temporada.


ENTENDA O 'CASO BREDA'


Em 2010, os esportes amadores do Peixe precisavam de transporte. Como solução, o sócio Daniel Gualberto Chaib intermediou o acordo do clube com a Breda. Um camarote foi cedido em permuta.


Após diversos serviços utilizados, o Alvinegro ficou com R$ 60 mil a serem quitados fincanceiramente com a empresa de transporte. A quantia foi paga a Daniel, mas nunca chegou aos cofres da Breda, procurada posteriormente pelo Santos para análise do caso.


O questionamento teve início porque o valor foi pago em dinheiro vivo, sem qualquer lançamento contábil no clube. O acordo também não foi registrado pelo departamento jurídico.