quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Com Robinho, Santos pode ter duas revelações na Copa após 44 anos


Marcelo Braga - 31/10/2013 - 17:26 São Paulo (SP)


Robinho e Neymar - Santos (Foto: Tom Dib/ LANCE!Press)


Com a volta de Robinho à Seleção Brasileira, os santistas vivem a expectativa de ver as duas maiores revelações da Vila Belmiro no período pós-Pelé disputando, juntas, uma Copa do Mundo. Presente nos Mundiais de 2006 e 2010, o Rei das Pedaladas tem a sua última chance para convencer Felipão de que pode ser o quarto atacante da lista para a Copa de 2014. Neymar, protagonista no título da Copa das Confederações, tem vaga certa no torneio - que será o seu primeiro.


Caso os nomes dos "Meninos da Vila" se confirmem na convocação final, aliás, será a primeira vez desde 1970 que o Peixe terá mais de um jogador revelado em sua base disputando uma Copa do Mundo. Na conquista do tri, além de Pelé, o elenco contava com Edu, Joel Camargo e Clodoaldo.


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Na Copa seguinte, apenas Edu se manteve entre os convocados. Situação que se repetiu nas Copas do Mundo de 1998, com Cesar Sampaio, além de 2006 e 2010, com o atual atacante do Milan (ITA). O Peixe não contou com representantes de sua base nos Mundiais de 1978, 1982, 1986, 1990, 1994 e 2002.


NÃO SE ENGANE...


Em 1974, além de Edu, Marinho Peres fazia parte do elenco santista. Ele, porém, foi revelado pelo São Bento de Sorocaba. Em 1998, o ídolo Giovanni integrou o elenco vice-campeão, já atuando pelo Barcelona (ESP) - o Messias iniciou a carreira no Tuna Luso (PA). Por fim, em 2010, Elano integrou a Seleção de Dunga, mas o meia iniciou sua trajetória no Guarani.



ROBINHO E NEYMAR JUNTOS


Com Mano Menezes, os jogadores participaram de oito jogos lado a lado: cinco amistosos - incluindo a despedida de Ronaldo, contra a Romênia, no Pacaembu - e três jogos oficiais, na Copa América de 2011. Naquele mesmo ano, em agosto, marcaram os gols brasileiros na derrota por 3 a 2 para a Alemanha, em amistoso. Dali em diante, Robinho não vestiria mais a Amarelinha.


Aos 29 anos, Robinho sempre foi o "ídolo" de Neymar, de 21. Em 2010, atuaram juntos no Peixe e venceram um Paulistão e uma Copa do Brasil. Pelo clube, a Joia disputou 228 jogos, enquanto Robinho participou de 213. O primeiro marcou 138 gols, sendo o maior artilheiro da era pós-Pelé (o 13º no geral). O hoje milanista marcou 94, sendo o quinto no período mais recente (25º no geral).