segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Com G-4 ainda distante, Dracena exalta superação do Santos em 2013


Edu Dracena - Santos (Foto: Ivan Storti/Divulgação Santos FC)Dracena ressalta hombridade do time santista

(Foto: Ivan Storti/Divulgação Santos FC)


“Regularidade” é a palavra da moda no Santos, mas está longe de simbolizar o futebol da equipe no Campeonato Brasileiro. Do início da competição para cá, o Peixe só emplacou três vitórias consecutivas uma vez, há três meses. No domingo, por exemplo, o empate por 1 a 1 com o Corinthians, em Araraquara (SP), sucedeu uma goleada aplicada sobre o Náutico, há uma semana – que, por sua vez, veio antes de um fraco 0 a 0 com o Internacional, na Vila Belmiro.


Os pontos deixados pelo caminho são cada dia mais lamentados, especialmente com a distância para o G-4 do Brasileirão em oito pontos, restando sete jogos para o fim. Embora reconheça o cenário, o zagueiro e capitão Edu Dracena destaca o poder de superação mostrado pelo elenco ao longo do ano. Algo que, lembra o defensor, tem sido capaz de manter o Alvinegro vivo na briga por vaga na próxima Taça Libertadores e ser o melhor time paulista do torneio.


- Acho que se outros profissionais estivessem no Santos, não sairiam da situação em que nós estávamos. Tivemos a saída de um técnico (Muricy Ramalho, demitido) e do melhor jogador do Brasil (Neymar), aquela goleada (8 a 0 para o Barcelona), a saída de jogadores importantes para o elenco (Rafael e Felipe Anderson deixaram o time na última janela para transferências). E essa equipe teve hombridade, comprometimento diante do torcedor. Claro, a torcida sempre espera títulos, que o time jogue bem, gols, e procuramos fazer o melhor em campo – afirma.


O Santos encerrou a 31ª rodada do Brasileirão na oitava posição, com 44 pontos – o Atlético-PR, último time do G-4, tem 52 pontos. Se ocupar uma das quatro primeiras colocações ficar difícil, o Peixe passará a mirar o quinto lugar (que atualmente pertence ao Goiás), na torcida para que Grêmio ou Furacão vençam a Copa do Brasil e abram uma vaga extra à Libertadores. Só que a diferença para os goianos, que era de três, agora é de cinco pontos.


- A gente tem que somar o maior número de pontos possíveis. Com o empate ficou mais difícil, mas é pensar jogo a jogo, fazendo o melhor. Agora, temos o líder (Cruzeiro), na Vila (Belmiro), e temos de procurar vencer. Precisamos dar o máximo, independente de onde vamos chegar – encerrou, em alusão ao compromisso diante dos mineiros, no próximo domingo, às 17h.