Santos e Penapolense bem que tentaram, mas a partida disputada em Lins no fechamento da rodada de abertura do Grupo D da Copa São Paulo de Futebol Júnior, terminou empatada em 0 a 0. O Santos, atual bicampeão da Copinha, esbarrou primeiro na forte marcação do CAP (Clube Atlético Penapolense), e depois num dilúvio que castigou o estádio Gilberto Siqueira Lopes, o Gilbertão.
No primeiro tempo, Santos dominou o Penapolense na partida disputada em Lins (Foto: J. Serafim)
Com o resultado, Santos e Penapolense ficaram também empatados na segunda colocação da chave, com um ponto, atrás do Linense, que somou três pontos após vencer o Babaçu-MA, por 1 a 0, no jogo de abertura da rodada dupla da chave.
Na próxima rodada do Grupo D, marcada para terça-feira no estádio Gilbertão, em Lins, Penapolense e Linense fazem o clássico regional, às 19h, enquanto o Santos encara os maranhenses do Babaçu, a partir das 21h.
O jogo
O primeiro tempo foi marcado pela clara superioridade do time que busca seu quarto título na competição, o terceiro seguido, diante do rival que se preocupou apenas em evitar as chegada do rival. O Santos dominou a partida, mas não o suficiente para transformar isso em vantagem no placar. Na principais oportunidades que criou, o Peixe esbarrou na baixa qualidade das conclusões.
Numa delas, aos 35 minutos, Caio invade a área, corta o zagueiro, mas "atrasa" para o goleiro Ian. Na outra, aos 44, Serginho fica frente a frente com o gol, mas chuta fraquinho, para fora. O Penapolense praticamente não tentou o ataque e o goleiro João Paulo, do Santos, sequer sujou o uniforme.
No segundo tempo, porém, o cenário mudou, principalmente com relação ao clima: um temporal caiu na cidade de Lins e deixou o gramado do estádio Gilbertão totalmente encharcado e cheio de poças. A prática do futebol ficou seriamente prejudicada, mas as oportunidades de gol surgiram mais que no primeiro tempo.
Até mesmo o Penapolense, que praticamente não assustou o goleiro joão Paulo na etapa inicial, chegou com perigo. Aos 11 minutos, o meia Gabriel, do CAP, teve a melhor chance do jogo até então: após cruzamento da direita, a zaga não alcança e ele fica cara a cara com o goleiro, mas chuta por cima.
Com a "marcação" das poças d'água e o forte vento, os santistas perderam o toque de bola envolvente e só chegaram ao gol adversário em chutes longos ou em cruzamentos. O final de partida foi marcado por jogadores do CAP caídos com caimbras – o capitão Mateus precisou deixar o campo de maca – e o jogo terminou como começou: 0 a 0