Marcio Porto
Publicada em 21/08/2012 às 08:00
Santos (SP)
O Santos começa a decidir nesta quarta-feira, em Santiago, a Recopa Sul-Americana contra a Universidad do Chile. Para muitos, a disputa envolvendo os campeões da Libertadores e Sul-Americana de 2011 pode ser menor, mas no Peixe ela é encarada com seriedade.
Primeiro porque seria um título internacional no ano do Centenário do clube e manteria a média de dois canecos por temporada desde 2010, ano em que o presidente Luis Alvaro Ribeiro iniciou a atual gestão.
Até por isso, o mandatário vai acompanhar a partida no Chile com a delegação e embarcará nesta terça-feira rumo à capital chilena, enquanto os jogadores devem treinar na cidade à noite.
Em 2010, o Santos iniciou sua fase de hegemonia no Brasil com a geração Neymar com os títulos da Copa do Brasil e do Paulistão. Em 2011, vieram o bi do Estadual e a conquista da Libertadores. Este ano, o clube voltou a vencer o Paulistão e sonha com mais uma taça importante.
– É um grande torneio e só sei que temos de vencer – resumiu Neymar, ainda em Santos, antes de embarcar para o Chile ontem.
A Recopa no formato atual vem sendo disputada desde 2003. Ano passado, o Internacional, campeão da Libertadores em 2010, venceu a competição, ao bater o Independiente (ARG) de Patito Rodríguez, campeão da Sul-Americana em 2010, sobre o Goiás.
Em sua história, o Santos já tem uma Recopa, conquistada em 1968, mas na época o formato de disputa era outro e reuniu as três equipes sul-americanas que já tinham conquistado o Mundial de Clubes. Além do Peixe, Peñarol (URU) e Racing (ARG) disputaram o torneio, também conhecido como Supercopa. Título inédito para o Peixe?