Laor que ver o Santos em amistosos fora do Brasil
(Foto: Ricardo Saibun/Divulgação Santos FC)
O presidente do Santos, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, admitiu que o clube cogita disputar partidas amistosas fora do Brasil no fim do ano. O mandatário alvinegro revelou que já recebeu convites para jogos nos Estados Unidos e em países do Oriente, e que a ação pretende aproveitar o alcance da Nike, fornecedora de material esportivo da equipe, nesses centros para angariar mercado.
- Os convites chegam, só que não tem data. A gente vai tentar conseguir uma brecha no fim do ano. Até como estratégia de marketing, pois a nossa fornecedora de materiais (Nike) tem uma atuação expressiva no Oriente e elegeu três mercados em que seria conveniente que o Santos fosse para vender os produtos com a nossa marca: Japão, a China e Nova Iorque. São os alvos que estamos visando nesse momento - explicou.
De acordo com o presidente do Peixe, os convites recebidos comprovam o sucesso do projeto de internacionalização da marca Santos. Do qual, segundo ele, a própria disputa da Recopa Sul-Americana faz parte - o Alvinegro empatou sem gols o primeiro jogo da decisão contra a Universidad de Chile, em Santiago, e faz a partida de volta no dia 26 de setembro, às 22h (de Brasília), no Pacaembu.
- Eu acho que (disputar a Recopa) só reforça uma campanha de internacionalização da marca do Santos, que a gente mede pelos convites que a gente tem recebido para fazer amistosos lá fora, na China, na Índia, na Indonésia, nos Estados Unidos - resumiu o mandatário.
Não é a primeira vez que Laor fala sobre a possibilidade do Santos excursionar pelo exterior. Desde 2010, primeiro ano de sua gestão e ocasião em que "explodiu" a geração de Neymar e Paulo Henrique Ganso, o presidente santista afirma chegarem ao clube pedidos por amistosos.
- Os times europeus, como o Barcelona, enfrentam as equipes de lá frequentemente. O Santos só joga no Brasil e quando disputa uma Libertadores pega time sul-americanos, que não são nenhum modelo de organização tática. Temos que abrir os olhos para o resto do mundo - já havia alertado Laor em entrevista à Rádio Bandeirantes, no começo do ano.
A ideia é que o Peixe repita o caminho adotado nos anos 60, quando o clube abria mão até da Taça Libertadores da América para arrecadar dinheiro em partidas pelo exterior, realizadas à convite de agremiações e países variados, ávidos em conhecer o futebol de Pelé, Pepe, Coutinho, Dorval e companhia. O principal atrativo, agora, é Neymar.
Excursões desejadas por Laor eram comuns no time de Pelé (Foto: Marcos Ribolli/GLOBOESPORTE.COM)
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