segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Laor não descarta saída de Ganso: 'A bola está no campo do São Paulo'


Luis Álvaro Oliveira Ribeiro Laor presidente santos (Foto: Jonatas Oliveira / Globoesporte.com)Segundo Laor, negociação depende do São Paulo

(Foto: Jonatas Oliveira / Globoesporte.com)


O presidente do Santos, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, não descarta que a negociação de Paulo Henrique Ganso com o São Paulo possa, enfim, ser fechada nesta terça-feira. Segundo o mandatário santista, tudo depende do próprio Tricolor - que acertou verbalmente a transação do jogador na sexta-feira, mas não apresentou a proposta da forma como havia sido acordada com o Alvinegro e viu a oferta ser rejeitada nesta segunda.


- A bola está no campo do São Paulo. Eles nos mandaram uma proposta, que nós não aceitamos e simplesmente comunicamos que, nos termos que eles nos mandaram, não tem negócio. Se amanhã (terça) eles mudarem de ideia, a gente pode eventualmente cogitar e fazer a transação - explicou Laor, durante a abertura do 10º Curta Santos - Festival de Cinema de Santos, que homenageia este ano o centenário do Peixe.


O Santos receberá R$ 23,8 milhões pelos 45% que tem direito sobre os direitos econômicos de Ganso, em uma oferta conjunta do São Paulo e o DIS, grupo investidores ligados ao empresário Delcyr Sonda, que já detém 55% dos direitos do jogador. A ideia inicial do Tricolor era adquirir 100% do atleta, mas neste caso, o Peixe exigiu o pagamento integral da multa (R$ 53 milhões).


Paralelamente às negociações entre Santos e São Paulo, o Grêmio entrou na história. No final de semana, mesmo com o acordo verbal entre os paulistas, dirigentes do time gaúcho garantiram estar na briga por Ganso, afirmando ainda ter a preferência, dada por Luis Alvaro, para aquisição do jogador. Sobre o interesse gremista, Laor apenas elogiou a postura do clube de Porto Alegre ao aderir a negociação.


- Na verdade, o presidente (Paulo) Odone foi cavalheiro e antes de iniciar qualquer negociaçao com os procuradores do atleta, teve a gentileza de me telefonar e perguntar se eu tinha alguma objeção. Eu o elogiei, porque é assim que deveriam se relacionar os presidentes dos clubes. Ele me pediu determinado número de dias para montar uma proposta e eu disse que estava aberto, e muito agradecido pela educação, ética e gentileza dele - resumiu.


Apesar da "novela" ainda não ter sido concluída, o que está definido é que Ganso não permanece no Santos. Até Neymar, amigo e compadre do jogador, já falou em tom de despedida sobre o amigo após a vitória do Santos sobre o Coritiba, no domingo.