sexta-feira, 21 de junho de 2013

Em alta após Peixe desistir de Bielsa, Claudinei já opina sobre contratações


Claudinei Oliveira (Foto: Divulgação Santos FC)Claudinei Oliveira está confiante em permanecer no

comando do Peixe (Foto: Divulgação Santos FC)


Embora o discurso do Santos, desde a demissão de Muricy Ramalho, fosse de que Claudinei Oliveira não era interino no cargo, é só agora que o treinador começa a vivenciar, de fato, a experiência de técnico efetivo da equipe. Após o fim das negociações do Peixe com Marcelo Bielsa e o Comitê de Gestão reconhecer que o comandante deve seguir no posto, Claudinei passou inclusive a ser consultado sobre possíveis reforços para a sequência do ano.


- Conversamos (com a diretoria) sobre algumas situações e foram passados jogadores até interessantes. Eles perguntaram minha opinião, e sempre que for consultado, vou dizer o que acho. O que não significa que isso torne as negociações viáveis, porque tudo depende das cifras. Penso que a diretoria está trabalhando. É que no futebol é assim: se você divulga e não deu certo, tem crítica. Se não divulga, acham que ninguém está se mexendo. Então, tem de ter cuidado - explica.


O principal alvo do Santos para o segundo semestre é Robinho. A pedida do atacante (R$ 1,3 milhões em salários, livres de impostos) e os valores desejados pelo Milan (R$ 29 milhões), no entanto, assustaram a diretoria santista, que não pretende dar sequência às negociações caso as exigências não mudem. Nos bastidores, jogadores como Vagner Love (CSKA Moscou) e Nilmar (Al-Rayyan) também foram discutidos.



Mesmo apostando em Claudinei, o Santos ainda monitora treinadores mais experientes, como Gerardo Martino, do Newell's Old Boys, tido como "plano B" a Bielsa. O empecilho é o fato do clube argentino ainda estar vivo na Taça Libertadores da América - a equipe enfrenta o Atlético-MG, pelas semifinais. Neste caso, Martino só chegaria à Vila Belmiro depois do torneio sul-americano. Mesmo assim, o técnico santista não está preocupado.


- Eu me sinto treinador do Santos, sim. Estou definindo o trabalho a ser feito, com liberdade para fazer o que quiser. Enquanto eu estiver nessa função, tenho carta branca. Eu trabalho tranquilo, fazendo o melhor que posso no dia a dia. Tenho certeza que a direção vai tomar a decisão correta, independente do que se resolver. Mas, hoje, sou o técnico - conclui.