Odílio, sobre contenção de gastos: 'Critério é
administrativo' (Foto: Divulgação/Santos FC)
A reformulação no Santos teve sequência após a reunião do Comitê de Gestão da última quarta-feira, com a demissão dos advogados João Vicente Gazolla e Fábio Gonzalez, que comandavam o departamento jurídico do clube. A saída de ambos, prevista desde a semana passada, encabeça uma série de possíveis dispensas em outros setores do clube - principalmente no futebol.
- O Santos tem passado por uma reforma administrativa com redução de custos. Quem sai não é porque foi mal avaliado. Pelo contrário. O critério (para os cortes) é totalmente administrativo - explica o vice-presidente Odílio Rodrigues.
Os mais cotados para deixar o Santos são o superintendente de esportes Felipe Faro e o gerente de futebol Nei Pandolfo. A dupla divide opiniões no Comitê de Gestão por conta de contratações que não deram certo, como Pinga (liberado), Guilherme Santos e João Pedro (treinam separados do elenco). O corte também pode atingir o superintendente administrativo Henrique Schlithler e outros funcionários que estão em cargos de gerência no clube.
Odílio admite que a contenção pode afetar outros setores, mas evita dizer quais segmentos serão atingidos e quando (e se) os cortes ocorrerão.
- Estamos refletindo muito nessa fase de contenção, em várias áreas. À medida que definirmos (as saídas), a gente comunica. Mas não tem nada antecipado, então não dá para falar - resume.
A demissão do técnico Muricy Ramalho, em 31 de maio, foi a primeira da fase de reformulação pela qual passa o Santos. O seguinte a deixar o clube foi Oscar Rodriguez, preparador de goleiros, que terá Sebastião Martins Oliveira Junior, o Arzul, colocado no lugar.