quinta-feira, 27 de junho de 2013

Negociações com Martino esfriam, e Peixe busca técnico ‘econômico’


Gerardo Martino técnico Paraguai chorando (Foto: EFE)Gerardo Martino ainda não foi convencido a

assumir o Peixe (Foto: EFE)


As negociações entre Santos e o técnico Gerardo Martino, do Newell’s Old Boys, esfriaram. O treinador, que vai deixar o clube de Rosário após a Libertadores, gostaria descansar por seis meses, e a diretoria do Peixe não estaria disposta a esperar. A contratação, que era vista como certa por alguns santistas, agora está mais longe de ser concretizada.


A cúpula do clube alvinegro conversava com Martino desde que demitiu Muricy Ramalho, no final de maio. O nome do técnico inclusive foi indicado por Marcelo Bielsa, com quem o Santos também conversou, mas acabou não batendo o martelo, porque o treinador, que acaba de deixar o Athletic de Bilbao, da Espanha, também só aceitaria assumir em janeiro.



Pupilo de Bielsa, além de ter estilo ofensivo e ser uma novidade no mercado brasileiro, Martino se enquadrava na nova política salarial do Peixe. A ideia era pagar cerca de R$ 350 mil para o treinador, cerca de metade do que era gasto com Muricy Ramalho.


- Há sete, oito técnicos no Brasil que alcançaram tal estágio de salário e prestígio que é mais ou menos uma troca de um por outro, com características um pouco diferentes entre eles, mas todos partindo de um piso salarial insensato. E o Santos não quer entrar de novo nesse clubinho fechado. Então, vamos atrás de técnicos mais jovens, que estão começando agora, ou técnicos de fora que possam vir com salários mais compatíveis com nossa realidade – afirmou o presidente Luis Alvaro de Oliveira, em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM no início da tarde desta quinta-feira.


Quando foi questionado sobre Gerardo Martino, o presidente se esquivou:


- O Martino foi ventilado. Diversos intermediários apareceram com esse nome. Estudamos o currículo dele, tem perfil pra ser bom técnico, mas não vamos entrar em processo especulativo. Como ele, há outros, empregados ou não, que são nomes que estão sendo possivelmente cogitados no processo de mudanças que estamos fazendo.