terça-feira, 25 de junho de 2013

Santos cogita terceirizar jurídico e descarta substituto para dirigente


Odílio Rodrigues vice-presidente Santos (Foto: Foto: Ricardo Saibun / Divulgação Santos FC )Odílio Rodrigues comenta demissões na diretoria

(Foto: Ricardo Saibun / Divulgação Santos FC )


O Santos deve terceirizar o departamento jurídico do clube após as demissões dos advogados João Vicente Gazolla e Fábio Gonzalez, que até a última semana eram os responsáveis pelo setor. De acordo com o vice-presidente Odílio Rodrigues, o processo faz parte da fase de reformulação pela qual passa o alvinegro desde a dispensa do técnico Muricy Ramalho, no final de maio.


- Provavelmente, vamos terceirizar (o jurídico). Estamos fazendo uma reforma administrativa, mas as decisões não se dão por uma avaliação dos serviços prestados. São mudanças administrativas - explica.


Quem também se despediu da Vila Belmiro nos últimos dias foi Felipe Faro, que exercia o cargo de superintendente de futebol. Segundo o vice santista, porém, o dirigente não terá um substituto no posto - cuja função era de negociar reforços e renovações de contratos.


- O Faro é extremamente competente, um profissional do meio. Uma pessoa muito educada e séria. O que estamos fazendo, na realidade, é uma reestruturação no organograma - resume.


Os nomes cotados para deixar o Santos nos próximos dias são o gerente de futebol Nei Pandolfo e o superintendente administrativo Henrique Schlithler. Outros funcionários em cargos de gerência também estão ameaçados. O clube vive delicado momento político - que, nos bastidores da Vila Belmiro, é tido como justificativa para as mudanças. Odílio, no entanto, insiste que as demissões têm caráter apenas administrativo e preveem redução de custos.


Além de Muricy, Gazolla, Gonzalez e Faro, outro profissional dispensado pelo Santos durante a fase de reformulação foi o preparador de goleiros Oscar Rodriguez. Sebastião Martins Oliveira Junior, o Arzul, assumiu o posto.


Na última segunda-feira, o clube divulgou nota no site justificando que as demissões não são frutos de má avaliação ou critérios ‘políticos’, mas de extinções de cargos antes previstos, em alguns casos, e readequações financeiras necessárias, em outras situações.