quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Comentarista critica Vila Belmiro após dificuldade de atendimento médico


O empate em 2 a 2 entre Santos e Atlético-MG, na noite desta quarta-feira, poderia chamar atenção por diversos aspectos, como os grandes lances do atacante Neymar ou a reação do Galo após sair perdendo por 2 a 0 na Vila Belmiro. Mas o que roubou a cena foi um episódio que alertou para um problema sério na casa santista: a ambulância fica em um local sem acesso ao gramado.


A necessidade de atendimento, após choque que deixou o zagueiro Rafael Marques desacordado, revelou a dificuldade, algo considerado absurdo pelo comentarista do Luiz Ademar.



A Vila é um palco sagrado, não pode acontecer isso"


Luiz Ademar



- Os jogadores foram tirar a placa de publicidade pensando que a ambulância ia entrar, então perceberam que havia este degrau, algo que não pode acontecer em um estádio de primeira divisão, com um time com a história e tradição do Santos. A Vila Belmiro é um palco sagrado, onde Pelé eternizou, não pode acontecer uma coisa dessas - afirmou.


Segundo o comentarista, o degrau que impediu a ambulância de passar seria um problema recente, fruto de uma obra feita no local.


- Alguns torcedores do Santos nos passaram que houve uma reforma ali atrás e fizeram uns camarotes novos. Ficou este degrau enorme e o Santos acabou não prestando atenção.


Sem saber do problema, os jogadores atravessaram o gramado e afastaram as placas de publicidade na tentativa de abrir espaço para a ambulância. Apesar do esforço, não adiantou por causa do degrau que impedia a passagem. Luiz Ademar vê a construção de uma rampa como uma solução imediata, para que o fato não se repita - o atendimento ao jogador demorou 10 minutos.


- Graças a Deus não era algo tão grave assim.


Rafael Marques, do Atlético-MG deixa a Vila de maca (Foto: Fernando Martins / Globoesporte.com)Rafael Marques esperou 10 minutos para ser levado à ambulância (Foto: Fernando Martins / Globoesporte.com)


Rafael Marques foi levado para o Pronto Socorro Central de Santos. Ele sofreu um corte e um trauma na cabeça e, por precaução, passaria a noite no hospital.


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