Sem Montillo, Peixe perde sensivelmente no toque
de bola (Foto: Divulgação/Santos FC)
Walter Montillo é o principal desfalque do Santos para o jogo deste domingo, às 18h30m (de Brasília), contra o Atlético-MG, no Independência, pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro. O detalhe é que a ausência do meia, se ainda não trouxe grandes impactos no ponto de vista dos resultados, tem sido bastante sentida durante as partidas, já que o número de passes errados, quando o argentino não está em campo, aumenta sensivelmente.
Das 23 partidas do Santos no Brasileirão, Montillo esteve em 15, com o retrospecto de quatro vitórias, nove empates e duas derrotas (aproveitamento de 46,6%). Nos oito jogos em que o meia não esteve em campo, o Peixe teve desempenho parecido, ao menos nos números: quatro vitórias e quatro derrotas, com 50% dos pontos disputados.
Em contrapartida, a ausência de Montillo significa um Peixe com dificuldades no toque de bola: são mais de 37 passes errados por jogo (37,5) quando o argentino não atua pelo Brasileirão. Com o meia, no entanto, a média de erros no fundamento cai para 28,4.
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Quando não tem Montillo à disposição, o técnico Claudinei Oliveira adota um tom de mistério quanto ao substituto do meia – o que não foi diferente nos dias que sucederam o empate por 1 a 1 com o Náutico, na quarta-feira, quando o argentino deixou o campo com um estiramento na panturrilha direita. Renato Abreu, Léo Cittadini e Leandrinho são as opções ao camisa 10, com Renê Júnior também sendo uma possibilidade, caso o treinador escolha uma formação mais conservadora diante do Atlético-MG.
Principal reforço do Santos para 2013, tendo custado R$ 16 milhões aos cofres do clube – é a contratação mais cara da história do Peixe – Montillo teve um primeiro semestre discreto, crescendo de produção durante o Brasileirão. O argentino já fez 40 jogos pelo Alvinegro (é o terceiro que mais atuou na temporada), com quatro gols.
