Bruno Cassucci, Gabriel Carneiro e Guilherme Amaro - 27/09/2013 - 08:30 São Paulo (SP)
Já foi o tempo em que a Vila Belmiro era um caldeirão. Além de não lotar mais, nem exercer tanta pressão nos adversários do Santos como no passado, por conta de diversas reformas, o estádio tem sido palco de diversos tropeços do Peixe no Brasileirão.
Com o 1 a 1 com o lanterna Náutico, quarta-feira, o Alvinegro se tornou o time que mais empata em casa, com seis igualdades em onze partidas. Recentemente, ao ser batido pelo Botafogo, o Santos também perdeu uma invencibilidade de mais de um ano em seu alçapão.
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Foi na Vila Belmiro, aliás, que a equipe perdeu preciosos pontos, muito lamentados por torcedores e jogadores, como nos empates contra Coritiba e Vasco, quando sofreu gols nos últimos minutos.
Seria esse o motivo para o desinteresse da torcida alvinegra? A diretoria do clube não consegue diagnosticar o porquê, mas o Peixe é 8 com menor média de público no campeonato. A situação só não é pior pois na estreia do Brasileirão mandou partida contra o Flamengo em Brasília, com mais de 60 mil presentes. Considerando apenas a média na Vila Belmiro (6.985 pagantes por duelo), o Santos é o quarto pior colocado.
Na última quinta-feira, em entrevista coletiva, o lateral-direito Cicinho foi questionado sobre a falta de motivação da torcida, mas não polemizou e disse ainda acreditar em vaga no G4.
– Nossa equipe está sendo montada, com jogadores que chegaram há pouco tempo, estamos em processo de evolução. Não vencemos o Náutico, mas também não ficamos muito distantes do Grêmio (quarto colocado), só seis pontos. Jogando como vínhamos antes, podemos brigar pelos nossos objetivos – afirmou o ala.
O sonho de classificação para a Libertadores só será realidade com melhor aproveitamento em casa. O próximo desafio na Vila é quarta-feira, em clássico contra o São Paulo.
