Rodrigão comemora gol do Santos, no showbol
(Foto: Reprodução / Sportv)
Onze anos depois, Rodrigão vestiu novamente a camisa do Santos. A experiência, é verdade, foi temporária (apenas dois jogos) e em outro tipo de gramado - o sintético, do showbol. Mas possibilitou ao atacante de 34 anos reencontrar-se com o clube que o projetou para o futebol, 13 anos atrás.
Rodrigão participou das duas últimas partidas do Santos no Rio-São Paulo de showbol, contra São Paulo e Flamengo, à convite dos amigos e ex-jogadores Eduardo Marques e Axel. O reforço não foi suficiente para que o Peixe saísse vitorioso (o Alvinegro perdeu do Tricolor por 10 a 7 e do Rubro-Negro por 7 a 6), mas o jogador fez seu papel, marcando seis dos 13 gols santistas na sequência. Destaque para a atuação diante do Flamengo, quando foi às redes quatro vezes, com direito a um golaço de sem pulo.
- Tenho um carinho muito especial pelo Santos. Foi a equipe que me projetou, deu infraestrutura até para que jogasse fora do País. Foi uma sensação muito boa. Não só de vestir de novo a camisa do Santos e retomar as lembranças de quando estive lá, mas encontrar amigos que não via há muito tempo. Não conseguimos vencer, mas acredito que tive um bom aproveitamento nesses jogos - destacou.
O otimismo de Rodrigão com o desempenho no showbol se justifica, já que o atacante afirmou não ter se aposentado dos gramados. Desde que deixou o Jabaquara, após a eliminação do time no Campeonato Paulista da Segunda Divisão (que equivale à quarta), o jogador tem realizado trabalhos físicos específicos para atletas acima dos 30 anos e, sempre que convidado, participa de jogos de futebol soçaite e campo. Assim, disputar o showbol era também a chance para Rodrigão se "reapresentar" para o Brasil.
Rodrigão atuando com a camisa do Jabuca
(Foto: Cléber Léo / Jabaquara Atlético Clube)
- Eu sabia que o torneio era transmitido pela televisão. Como quem não é visto, não é lembrado, percebi que era a oportunidade de mostrar que ainda estou em condições de atuar em bom nível. E foi bom, porque surgiram algumas possibilidades (depois da disputa) - disse o atacante, que revelou ter recebido sondagens de dois clubes da primeira divisão gaúcha e da Série A-2 do Paulistão.
- Não houve mudança (do campo para o showbol). Ainda pretendo e quero jogar futebol profissional. Estou aberto a qualquer convite. No Jabaquara, enfrentei jovens com até 23 anos e fui bem, pode fazer nove gols em onze jogos. Joguei de igual para igual, e vi que tenho condições de jogar em alto nível. Se hoje recebi essas sondagens, é por causa do Jabaquara - concluiu.