Bruno Cassucci - 25/09/2013 - 06:03 São Paulo (SP)
O Santos reprovou os dois projetos de construção de uma arena na cidade de Cubatão e, por enquanto, não trabalha mais com a hipótese de erguer um novo estádio na Baixada Santista.
No momento, a ação vista como mais viável pelo Comitê de Gestão do clube é administrar e reformar o Pacaembu. A Prefeitura de São Paulo deve abrir mês que vem licitação de R$ 350 milhões para concessão do estádio à iniciativa privada ou a clubes interessados. Sozinho, o Peixe não tem condições de realizar as reformas necessárias e custear a manutenção no local. No entanto, há a construtora OAS deseja ser parceira do Alvinegro.
Recentemente, a empreiteira já apresentou um projeto à diretoria santista de modernização do Pacaembu, com as construções de camarotes, cobertura e isolamento acústico, o que permitiria a realização de shows e eventos no local.
O Comitê de Gestão do Peixe gostou da ideia, mas ainda acha o investimento muito arriscado.
A OAS também fez outra proposta ao clube: reformar a Vila Belmiro. Nos próximos dias, funcionários da construtora estarão no estádio estudando o terreno, suas cercanias e estrutura, a fim de apresentar um projeto de modernização para o estádio construído na década de 1930 e que já foi submetido a diversas reformas.
Embora o assunto seja tratado como prioritário, a diretoria alvinegra é cautelosa quanto a definição da casa do clube para os próximos anos.
– Estamos decididos que o clube precisa de uma arena, por tudo que representa economicamente e de estrutura. Mas é preciso ter calma, é uma decisão importante. Os dois projetos que tínhamos na Baixada não deram certo, não aprovamos o business plan (plano de negócios) – disse o presidente Odílio Rodrigues, ao LANCE!Net.
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