O fim de semana teve um jogo muito movimentado, o empate entre Guarani e Macaé, pela Série C, onde oito gols foram marcados e várias histórias recheiam o "Teve Isso!" desta segunda-feira. Mas já na sexta-feira 13, um certo patrocínio macabro acabou dando azar a um time invicto em casa. Mas no domingo 15, um craque veterano brilhou com golaço e esbanjando disposição depois disso tudo. Confira!
Sexta-feira 13, cemitério e derrota
A ideia era boa, a iniciativa idem, mas coincidentemente, custou três pontos em casa e uma posição na tabela. Em plena sexta-feira 13, na luta para recuperar as finanças, o Paraná Clube estampou na camisa a marca do cemitério e empresa de serviços funerários Memorial Parque das Araucárias, da cidade de Colombo, na região Metropolitana de Curitiba. Mas em campo, o que se viu foi a primeira derrota do Tricolor dentro do estádio Durival de Britto nesta Série B do Brasileirão: o Oeste venceu por 2 a 1 (assista ao vídeo com reportagem do Globo Esporte PR). O prejuízo só não foi maior porque o Paraná segue dentro da zona de acesso, caindo da terceira para a quarta posição.
A camisa com o patrocínio
(Foto: Reprodução RPC TV)
O sócio do cemitério, Alexandro Mildemberger, torcedor do Paraná Clube, disse que já existia a intenção de patrocinar o clube em uma ocasião. Segundo ele, a coincidência da data também o pegou de surpresa.
- Eu sou paranista e um outro sócio também é. E na verdade, pensamos em uma ação de marketing, mas não tinha nem percebido (a data). De certa forma, deu uma maior visibilidade - disse o empresário em entrevista antes do jogo.
Duelo cheio de gols e boas histórias
Foram oito gols e boas histórias. O empate por 4 a 4 entre Guarani e Macaé neste sábado, no Brinco de Ouro, pela Série C, poderia ter um "Teve Isso!" à parte (assista aos gols no vídeo ao lado. Antes mesmo de a bola rolar, a polêmica já começou com o time do Rio de Janeiro sendo impedido de se aquecer dentro do campo para evitar o desgaste do gramado, segundo informou a assessoria do Bugre. Mas o Macaé alega ter encontrado um clima hostil, já que o elenco teve que trabalhar no vestiário sob olhares de dois seguranças postados na porta.
- Não deixaram nossos jogadores aquecerem dentro de campo, atrás do gol, muito menos em um gramado sintético que tem aqui do lado do gramado do estádio. Fizemos parte do trabalho dentro do vestiário e fomos espertos, subimos para o campo 15 minutos antes do previsto e fizemos a segunda parte do aquecimento dentro do gramado.
Jogadores do Macaé se aquecem dentro de vestiário (Foto: Tiago Ferreira/Divulgação)
Outra imagem curiosa aconteceu dentro de campo, com o improviso do time de Campinas para solucionar um problema com o fornecedor de material esportivo. A empresa havia entregado apenas camisas com a numeração de 1 a 18, mas a nova regra do Brasileirão permite que os times tenham mais que sete jogadores no banco de reservas. A inventiva solução encontrada pelo clube foi pegar as camisas 2, 3, 4, 5 e 6 e acrescentar números 1 antes e depois, criando inéditas vestimentas com três dígitos. Um dos gols do jogo, o terceiro do Bugre, foi marcado por Robinho, o "camisa 121" (assista ao vídeo).
Com a bola rolando, um lance chamou a atenção: logo aos seis minutos da etapa inicial, o goleiro do Macaé Luiz Henrique salvou o time do Rio de sofrer o primeiro gol com uma sequência espetacular de três defesas difíceis, parando Macena e Fumagalli, duas vezes.
E no intervalo, o clima ficou quente entre o milagreiro arqueiro macaense e o técnico rival. Jogadores dos dois times se envolveram em confusão na saída para o vestiário, mas Tarcísio Pugliese, do Bugre, e o goleiro foram os mais exaltados. Tudo começou quando Luiz Henrique foi tirar satisfação com atletas que estavam no banco de reservas do Alviverde campineiro.
O treinador bugrino entrou em ação para acalmar o adversário, mas acabou tendo um atrito com Harison, goleiro reserva do Macaé, que chegou a empurá-lo. A partir daí, os dois lados trocaram acusações e ofensas. Pugliese chamou Harison de 'jogadorzinho'. Acusado de retardar a partida durante todo o primeiro tempo, Luiz Henrique lamentou o comportamento do banco de reservas bugrino.
- Estamos jogando fora de casa, e querem que eu tenha pressa? Falta humildade. O banco de reservas deles está complicando o jogo - declarou o goleiro.
Parapente desgovernado
Além das jogadas aéreas do adversário, São Gonçalo EC e Ceres precisaram se preocupar com um outro perigo que veio de cima na tarde deste sábado. Na metade do primeiro tempo da partida válida pela Copa Rio, um parapente desgovernado precisou fazer um pouso de emergência no campo do Clube Mauá, em São Gonçalo, e interrompeu a partida por poucos minutos.
De acordo com Winston Soares, diretor de futebol do Ceres e testemunha da cena inusitada, o rapaz havia saído de Saquarema, na Região dos Lagos do Rio, mas perdeu o controle do equipamento.
- Eu nunca vi isso na minha vida. O rapaz parecia todo feliz, desceu sorrindo e só depois percebeu que havia interrompido a partida - relatou o diretor. O jogo terminou 1 a 1.

'Laranjada' no Maraca
O lançamento do terceiro uniforme do Fluminense na noite deste sábado teve requinte de estreia, com direito a iluminação especial. Luzes laranjas foram colocadas ao redor de todo o Maracanã, fazendo uma alusão à cor do novo modelo tricolor. Desde que o estádio foi reaberto, o local costuma mudar de cor de acordo com o time que está jogando. A nova cor deu sorte, e o Flu venceu a Portuguesa por 2 a 1 de virada, se afastando um pouco da zona de rebaixamento do Brasileirão 2013.
Iluminação laranja do Maracanã antes de o jogo começar (Foto: Reprodução / Instagram)
Cobrança de lateral bizarra
Essa aconteceu durante a vitória do Guaratinguetá sobre o Bragantino por 1 a 0, na noite de sábado, pela Série B. Logo nos minutos iniciais do jogo, o jogador Robertinho furou a cobrança de uma lateral. Um lance tão raro que o árbitro mandou o atleta refazer o lance, ao invés de reverter. Os jogadores ficaram na dúvida se era isso mesmo, mas nem reclamaram muito. Pode isso, Arnaldo?
Batidão antes do caldeirão
O pátio do estádio Heriberto Hülse teve mais torcedores que o de costume neste domingo, antes da derrota do Criciúma por 1 a 0 para o Inter. Não só público de mais de 15 mil torcedores . É que o clube catarinense colocou música para animar a torcida. O DJ Ferrugem embalou o pré-jogo em frente à loja oficial do clube.
- Nunca havia tocado num evento assim, é minha primeira experiência. O repertório tem que ser bem eclético e acho que tenho conseguido agradar, porque ninguém criticou ainda – afirmou Ferrugem, entre uma música e outra, e que deu início à ‘balada’ duas horas antes da partida.
DJ Ferrugem anima o pré-jogo no Heriberto Hülse (Foto: João Lucas Cardoso)
Veteranos batem cabeça
Não foi por falta de experiência. Mas a dupla de zaga do Inter, formada por Índio (38 anos) e Juan (34) protagonizou um lance de programa de humor, mas que não comprometeu o triunfo fora de casa sobre o Criciúma. Em uma bola na defesa colorada, o zagueiro que mais marcou gols com a camisa do Inter acabou acertando uma bolada no seu companheiro, ex-Roma e Seleção. A força foi tão grande que Juan acabou caindo no gramado do Heriberto Hülse. Mas não foi nada grave, apenas ligeiramente engraçado.
Veterano surpreende
O meia Alex surpreende. Um dia após completar 36 anos, jogou os 90 minutos do empate em 2 a 2 com o Bahia, neste domingo, no Couto Pereira, onde anotou um golaço de bicicleta aos 46 do segundo tempo, evitando a derrota do Coxa em casa. Até aí, normal para um jogador da categoria dele.
Mas o mais surpreendente, aconteceu depois da partida. Enquanto a maioria dos jogadores foi para o vestiário, tomar banho e já voltar para casa, o camisa 10 teve que suar mais um pouco. Ao lado do atacante Julio Cesar, correu descalço em volta do campo, em ritmo mais leve, para fazer a recuperação física.
Alex e Julio Cesar correm em volta do campo (Foto: Fernando Freire)
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