O Santos inicia, nesta quarta-feira, uma maratona de quatro jogos em nove dias no Campeonato Brasileiro. Para encarar o calendário apertado, o treinador Claudinei Oliveira quebra a cabeça e só vê uma alternativa para não "estourar" seus jogadores: alternar titulares e reservas.
A vida do Peixe nos próximos nove dias não será fácil. Nesta quarta, o Alvinegro encara o Furação em Curitiba. No sábado, pega o Goiás em Santos. Na próxima terça-feira, tem pela frente o Internacional em Novo Hamburgo. Dois dias depois, enfrenta o Flamengo no Rio de Janeiro. Ou seja: os jogadores não sofrerão apenas com a alta carga de jogos em poucos dias; eles também terão que viajar bastante, já que três dos quatro compromissos são fora de casa.
Claudinei conversa com time em treino (Foto: Ricardo Saibun/Divulgação Santos FC)
- Não tem como jogar terça e quinta. Talvez na terça com um time e na quinta com outro. Possivelmente, um na terça e outro na quinta. Esperamos conseguir bons resultados nesses próximos jogos (para poder poupar em uma partida da semana que vem). Se precisar, talvez expor alguém mais em todos os jogos - desabafa o técnico.
Assim como já havia feito há pouco mais de duas semanas, Claudinei voltou a criticar o calendário do futebol brasileiro.
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- Da parte do Santos somos a equipe que teve de viajar. Tem de fazer o que CBF determinar. O calendário nosso é esse. Respeitamos as decisões da CBF. Mas concordar e achar certo, seria hipocrisia minha - alfineta.
A insatisfação se estende ao Sindicato dos Atletas de São Paulo, que, segundo Claudinei, não tomou nenhuma providência em relação à remarcação dos jogos e à maratona santista.
- Não tem o que fazer. Questiona-se o trabalho do sindicato. Não vi nada mais contundente, pensando no atleta, espetáculo, nível do jogo...
