O técnico Claudinei Oliveira não viu a derrota por 2 a 1 para o Atlético-PR, na última quarta-feira, em Curitiba, como algo que possa complicar o sonho do Santos de chegar ao G-4 do Campeonato Brasileiro e conseguir uma vaga para a próxima Taça Libertadores (veja os melhores momentos do jogo no vídeo ao lado). O comandante lembrou que o Peixe, antes de perder para o Furacão, vinha de um triunfo fora de casa, diante do Fluminense (2 a 0, no Maracanã, no último sábado), o que deu uma certa "gordura" aos alvinegros.
– Jogar dois jogos fora de casa e fazer três pontos não é tão ruim. O ideal seriam os quatro pontos, mas o aproveitamento não é ruim. Agora temos de fazer o dever de casa, que é ganhar do Goiás (sábado, na Vila Belmiro) – afirmou o comandante.
Depois do Goiás, o Peixe terá uma semana complicada, com mais dois jogos como visitante em um curto espaço de tempo: pegará o Internacional, terça-feira, em Novo Hamburgo, e o Flamengo, quinta-feira, no Rio de Janeiro. O duelo contra o Colorado é válido pela 10ª rodada e foi remarcado por causa da viagem que o Alvinegro fez à Espanha para jogar o amistoso contra o Barcelona, no dia 2 de agosto.
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– Depois do Goiás tem mais dois jogos fora de novo, em três dias. A tabela está meio sacrificante. Quem jogou bola sabe que dois dias depois do jogo você fica arrebentado, dolorido. Aí como você vai fazer? Vamos buscar um bom resultado contra o Inter para depois saber o que vamos fazer contra o Flamengo, se vamos com a força máxima ou mesclar – declarou.
Claudinei admite até mesmo o temor por uma derrota mais elástica, durante a maratona, que possa comprometer a confiança do seu time.
– O mais prejudicado é o atleta, que ganha bem para jogar, mas tem de jogar um bom futebol e é cobrado por isso. Se pegar um Flamengo descansado no Maracanã, você arrebentado e levar três, quatro (gols), ninguém vai querer saber se você estava cansado. Pelo contrário: vamos ser cobrados.
Claudinei Oliveira, treinador do Santos (Foto: Ricardo Saibun/Divulgação Santos FC)
