Gabriel lembra que também já foi torcedor
(Foto: Divulgação / Santos FC)
O atacante Gabriel é visto como uma das principais promessas do Santos e, com apenas 17 anos, é companheiro de ataque de Thiago Ribeiro. Na derrota do Peixe por 2 a 1 para o Botafogo, no último domingo, no entanto, ele chegou a ser vaiado pela torcida santista. Com comportamento de um atleta experiente, ele diz ver as cobranças com naturalidade.
- Eles cobram de quem tem potencial. Meu segundo tempo não foi bom mesmo. Primeiro jogo que joguei 90 minutos, e a torcida está na dela, fizeram certo. Também fui torcedor, sempre peguei no pé também. Sei que tenho que melhorar no segundo tempo – comentou o atacante, único jogador a conversar com a imprensa, após o treino desta segunda-feira, no CT Rei Pelé.
No Peixe desde os dez anos de idade, Gabriel sempre foi visto como um jogador de grande potencial. Pulou etapas e categorias – não chegou nem mesmo a ser atleta do sub-20 do Santos antes de se tornar profissional. Mesmo precoce, Gabriel, que teve apelido Gabigol, por ser artilheiro na base alvinegra, se diz pronto para todo tipo de cobrança.
- Pressão todo lugar tem. Vamos conviver com isso, não foi a primeira vez que pegaram no meu pé, nem vai ser a última. Cobranças sempre vão ter. Eu mesmo me cobro bastante. Minha família também. Mas acho que fiz talvez o meu melhor primeiro tempo. No segundo cai um pouco, porque cansei também. Mas confio no meu futebol e tudo vai passar.
